Tite sobre o filho na comissão técnica: “Ele é competente pra c**”
É um caso de nepotismo explícito na CBF, mas Tite tem seus argumentos: “O Matheus não é pouco bom, não, ele é muito bom”
atualizado
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A edição impressa da revista Placar de outubro tem como principal destaque uma entrevista com o técnico Tite. A menos de dois meses da Copa do Mundo, o comandante da Seleção Brasileira tinha muito o que falar sobre o time, os possíveis convocados, os principais adversários, mas o tema central da entrevista foi a presença de Matheus Bachi na comissão técnica da CBF.
Muito já se falou sobre esse de nepotismo explícito na Seleção. Mas Tite tenta argumentar que o filho, tem méritos de sobra para ocupar o cargo, e faz questão de citar a formação acadêmica e profissional de rapaz,, de 33 anos, com quem também trabalhou no Corinthians.
“Será que o Matheus aparece pouco por minha causa ou porque não é procurado devidamente para mostrar a formação profissional e universitária que teve, as experiências que ele teve? Talvez as pessoas o procurem. Qual é a função dele dentro da comissão? Precisei explicar qual era. É o responsável das bolas paradas, quem didaticamente te mostra com fotos ou num tablet os posicionamentos”, disse.
Mas o técnico da Seleção foi subindo o tom, na medida em que prosseguia a conversa com os jornalistas: “É inevitável. Eu e ele temos uma situação muito tranquila. Ele vai carregar com ele o peso do pai que tem e eu o do filho. É impossível médico ter filho médico bom? E o músico ter filho músico bom? O Matheus é bom para c…, não é pouco bom, não, ele é muito bom.”
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