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Times das séries A, B, C e D serão obrigados a manter futebol feminino

O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, deixou bem claro que o futebol feminino é uma das suas prioridades

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Koki Nagahama/Getty Images
Pia Sundhage, técnica da Seleção Brasileira de futebol feminino
1 de 1 Pia Sundhage, técnica da Seleção Brasileira de futebol feminino - Foto: Koki Nagahama/Getty Images

Uma declaração do presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, nessa quarta-feira (8/2), por ocasião do sorteio dos jogos eliminatórios da Copa do Brasil, vai impactar o futebol feminino do Brasil.

“Queremos que o futebol feminino seja bastante valorizado e apoiado. Não adianta o clube achar que é um sacrifício. Estamos pensando de forma macro. Pretendemos, até o final do nosso mandato (em 2027), através da Diretoria de Registros e Transferências e Licenciamento, ter um fair-play. Hoje, na Série A (do Brasileiro), é obrigatório ter o futebol feminino, mas será estendido para as Séries B, C e D. Em 2027, o time que for jogar a Série D (do Brasileiro), terá futebol feminino. São 64 clubes que vão praticar o futebol feminino. Queremos que cresça em todo o Brasil, e não só em determinada região”, disse Ednaldo.

Então é isto: vai ser por decreto. Clubes das séries A, B, C e D serão obrigados a literalmente entrar no jogo.

Além disso, a CBF também pretende criar uma competição sub-17 para o futebol feminino, envolvendo as cinco regiões do Brasil (Norte, Nordeste, Sul, Sudeste e Centro-Oeste).

“A CBF, neste ano de 2023, pretende fazer um crescimento onde o futebol feminino possa ter competições de base, principalmente uma competição nacional sub-17, de uma forma regionalizada, onde as cinco regiões possam estar ali jogando. E revelando vários talentos para a seleção brasileira. E, aliado a isso, valorização das mulheres, porque muitas ficam no anonimato, sofrendo preconceitos. Queremos combater todo tipo de preconceito”, acrescentou o presidente, anunciando também a sua intenção de aumentar as premiações do futebol feminino no Brasil.

Pode dar certo (tomara que dê). Mas pode provocar estragos nas finanças daqueles clubes pequenos que já sobrevivem com dificuldade para manter apenas o futebol masculino em atividade.

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