As duas últimas finais de Libertadores foram disputadas por times brasileiros. Isso apenas comprova a disparidade financeira que existe entre os nossos clubes e os demais participantes – incluindo os argentinos Boca e River.

No torneio deste ano, que começa na próxima semana, temos a obrigação de levar pelo menos um time para a finalíssima, marcada para o dia 11 de novembro. Já imaginou uma decisão no Maracanã sem brasileiros? Seria uma frustração grande demais para todos nós.

A fase de grupos começa no dia 5 de abril e vai até 28 de junho. O sorteio das oitavas de final será em 5 de julho. O mata-mata acontece de 19 a 26 de julho. Já as quartas de final são entre 23 a 30 de agosto. As semifinais vão de 27 de setembro a 4 de outubro.

Quem deu sorte no sorteio?

Já virou quase uma “tradição”, mas o time brasileiro que sempre se dá bem no sorteio dos grupos é o Palmeiras. Aconteceu de novo este ano: o Verdão terá Barcelona, Bolivar e Cerro Porteño. Não que seja exatamente um grupo fácil – porque nada é fácil numa Libertadores – mas só o fato de não pegar jogos na altitude já é uma vantagem.

Diferentemente de Flamengo, Fluminense e Corinthians, que precisarão subir um bocado para jogos contra Aucas, The Stronger e Del Valle, respectivamente. A Conmebol e a Fifa deveriam saber que jogar na altitude é uma insanidade.

Ah, o Fluminense ainda ficou com  a “pedreira” do River Plate, que ultimamente tem levado uma média de 75 mil pessoas ao Monumental de Nuñez em seus jogos.

Achei complicado também o grupo com os brasileiros Athletico e Atlético. Teoricamente os dois são favoritos para avançar, mas nunca se sabe.

A preço de hoje, apostaria no Palmeiras como o principal favorito. É um time maduro, organizado e que sabe o que quer. Mas Flamengo, Fluminense e Atlético-MG também têm chances.

 

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