Sylvinho precisa provar que não é um mero “entregador de camisas”
Continua a desconfiança com o trabalho do treinador. Se fracassar no Paulistão, é quase certo que perderá o emprego
atualizado
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O calendário do futebol brasileiro é tão apertado que os grandes times acabam fazendo dos Estaduais uma espécie de pré-temporada. Nunca há tempo para treinar. Foi a sensação que tivemos nessa estréia do Corinthians no Paulistão.
O empate com a Ferroviária (0 x 0) mostrou que a casa ainda está desarrumada. Para quem prometeu até a contratação de Edinson Cavani, o Timão entrou em campo com Gustavo Mantuan no comando do ataque. Digamos que é um pouco frustrante.
O time só melhorou quando Sylvinho colocou Paulinho pra jogar. Ele entrou aos 6 minutos do segundo tempo, ainda meio fora de ritmo, mas foi exatamente ele quem deu ritmo à equipe. Ele mesmo criou duas ou três chances de gols.
O Corinthians vive uma situação curiosa: com todos os reforços que chegaram – e com nomes intocáveis como Cássio, Fagner, Gil e esse bom zagueiro João Victor – todos sabem que já existe “café no bule”.
O problema é a desconfiança no trabalho de Sylvinho. Em caso de fracasso no Paulistão, a diretoria dificilmente terá condições de manter o seu emprego.
Contratado em maio do ano passado – depois de uma experiência frustrante no Lyon da França – Sylvinho comandou o time em 41 jogos. Até agora foram 15 vitórias, 14 empates, e 12 derrotas.
O aproveitamento não chega a 50%, e isso é muito pouco para o gigante como o Corinthians. Com esse elenco que está aí, até pela experiência dos caras, qualquer “entregador de camisas”conseguirá um desempenho melhor.
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