O Grêmio até que jogou bem contra o Flamengo. Precisava reverter uma desvantagem de dois gols, procurou atacar, criou chances, mas o seu artilheiro Luis Suárez falhou mais uma vez.

É incrível que um jogador de nível internacional, com salário superior a R$ 2 milhões, não consegue entregar o que dele se espera.

O último gol do uruguaio com a camisa do Grêmio foi em 25 de junho, na goleada por 5 x 1 contra o Coritiba, na Arena, quando também contribuiu com uma assistência. Após isso, são mais de 50 dias sem balançar as redes.

O Flamengo, que nada tem a ver com isso, cumpriu a sua parte, marcou no segundo tempo com um pênalti cobrado por Arrascaeta, mas não podemos dizer que o time de Sampaoli fez uma grande partida. Não fez, não. O torcedor permanece com o pé atrás.

O jogo começou com o volante Varela em campo com uma máscara de proteção no rosto. Ele foi vítima de um soco do companheiro Gérson, num treino esta semana.

Era a síntese de um ambiente de crise que se abateu sobre o clube, depois daquele incidente entre o atacante Pedro e o ex-funcionário Pablo Fernandez.

Mas nesse jogo com o Grêmio houve um gesto que pode significar uma trégua na crise. Depois do gol de Arrascaeta, todos os jogadores correram para abraçar Sampaoli.

Não é nada, não é nada, mas pode ter sido o melhor movimento dos flamenguistas em toda a partida.

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