Simpósio em SP discutirá a responsabilização das manipulações
Evento gratuito, promovido pela Federação Paulista, será dia 17 de maio. Saiba como se inscrever
atualizado
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As autoridades estão abrindo os olhos para o gravíssimo problema da manipulação de resultados e, pouco a pouco, estão buscando soluções para combater esse crime que está abalando a credibilidade do futebol brasileiro.
Na próxima semana, será instalada uma CPI na Câmara dos Deputados para tratar especificamente do tema. Além disso, a Federação Paulista de Futebol (FPF) Academia anunciou a realização de um simpósio para debater esse assunto.
Sob o tema “Manipulação de Resultados e a Responsabilização dos Infratores”, o evento é uma oportunidade para os profissionais do esporte se atualizarem sobre o tema e discutirem soluções para combater esse problema, que tem tido denúncias tão constantes nas competições nacionais.
O simpósio será uma oportunidade para a troca de conhecimentos e experiências entre os participantes, com cinco painéis abordando temas relevantes. Ao final, haverá ainda uma sessão itinerante da STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) para que os presentes possam acompanhar o trabalho do tribunal.
O evento é gratuito e as vagas são limitadas. Vale lembrar que o formato é híbrido, com vagas presenciais limitadas. Clique aqui para se inscrever.
A FPF Academia, ao promover esse simpósio, mostra que está empenhada em combater essa prática e em conscientizar os profissionais do futebol sobre a importância de manter a ética e a transparência no esporte.
Como o próprio título do simpósio sugere, a responsabilização dos infratores é um fator preponderante para coibir o crime cometido pelos apostadores, com a conivência de inescrupulosos jogadores de futebol.
O caso do zagueiro Eduardo Bauermann, do Santos, por exemplo, que foi flagrado no esquema de manipulação. O atleta, de 27 anos, destruiu a sua carreira e pôs em risco a sobrevivência de sua família. Ele ganha cerca de R$ 200 mil por mês e, além de correr risco de ser banido da profissão, também pode ter a sua prisão decretada pela Justiça.
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