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Sem querer, querendo, o Flamengo “chuta a canela” do Palmeiras

Vice-presidente Marcos Braz ironiza as queixas dos paulistas e acha que eles estão “forçando a barra”

atualizado

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Alexandre Vidal / Flamengo
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1 de 1 marcos-braz - Foto: Alexandre Vidal / Flamengo

O Flamengo resolveu dar uma cutucada no Palmeiras. O vice-presidente Marcos Braz, em entrevista nesta quinta-feira (6/7), soltou uma série torpedos na comissão técnica do clube paulista, que insinuou existir um “esquema” para prejudicÁ-los.

Veja o que disse Braz:

Jogo bruto dos dois lados

“Com certeza nós estamos acompanhando as reclamações. Num primeiro momento, ele [João Martins, auxiliar do Palmeiras] não se referiu (nas reclamações) ao Flamengo. É uma situação, uma queixa do Palmeiras com a CBF. A CBF foi dura na resposta, o Palmeiras foi mais duro ainda no que passou para a imprensa”;

 Muito chão pela frente

“O que não pode acontecer é… Nós estamos com 13 rodadas, né? Não pode, pela extensão que ainda falta do campeonato, você ter uma pressão dessa em cima da arbitragem e da Comissão de Arbitragem, falando em ‘sistema’, que ‘ao sistema não interessa o Palmeiras ser campeão duas vezes seguidas’… O Flamengo foi campeão duas vezes (seguidas) há pouco”;

Reação da torcida

“É muito preocupante, e mais preocupante ainda, e não quero aqui ser irresponsável, mas é mais preocupante ainda a torcida do Palmeiras vir fazer pressão aqui na (sede da) CBF… Porque imagina se, no Flamengo, a gente acorda aqui querendo fazer pressão… Imagina a torcida do Flamengo querendo fazer pressão na CBF”;

Fora do tom

“A gente tem que ter cuidado em algumas explanações e exposições, para que a gente não possa tirar uma reclamação fora de um tom que possa ir para um caminho que ainda está muito cedo para que esteja no tema dessa gravidade. No meu entender (as reclamações do Palmeiras), foram gravíssimas”;

Forçando a barra

“Volto a falar, isso é um problema do Palmeiras com a CBF. Mas assusta o tom das palavras, pelo tom do que foi escrito e pelas outras situações que falei. É assustador, mas a gente está acompanhando, estamos atentos. Esperamos que quem cuida da arbitragem, que é o presidente da Comissão, se está dentro de um processo e dos protocolos de lá, que siga tentando melhorar sempre, mas sem ajoelhar para nenhum tipo de forçação de barra”.

 

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