Mais uma convocação da Seleção Brasileira e, mais uma vez, vamos ser obrigados a ouvir comentários pessimistas sobre as chances de ganhar a Copa do Mundo do Catar.

As novidades são Arthur e Gabriel Martinelli. Eu esperava por Raphael Veiga e Dudu, mas Tite parece resistente em relação aos dois melhores jogadores do Palmeiras.

Neymar, depois de fracassar na Champions com o PSG, está de volta. Já estamos nos acostumando sem ele no time. A cada três jogos da Seleção nesse ciclo de Copa, Neymar fica fora de um. 

O técnico Tite já buscou várias alternativas. Já usou Vinícius Jr pela esquerda, Raphinha na direita, com Matheus Cunha centralizado. Houve tentativas com Paquetá e Coutinho juntos, e agora, ao que parece, vai dar chance a Martinelli e trouxe Richarlisson de volta. 

Não creio que exista por aí afora torcedor mais exigente que o nosso. Apesar do pessimismo da mídia e da torcida, boa parte do mundo confia e aposta no Brasil. É o que mostra, por exemplo, levantamento do site Oddschecjer, que agrupa a média dos 23 principais sites de apostas do mundo. Somos favoritíssimos!

Mas o pessimismo doméstico pode ser benéfico pra nós. Já houve casos em que entramos muito otimistas e nos demos bastante mal. Como em 2006 – quando tínhamos o Quarteto Mágico formado por Ronaldo, Adriano, Kaká e Ronaldinho -, e em 2014, jogando em casa, depois de ganhar a Copa das Confederações de forma contundente.

Em contrapartida – acho que vale a pena relembrar – aquela maravilhosa Seleção de 1970 saiu daqui sob total desconfiança, apesar de ter craques como Pelé, Tostão & Cia. Perdeu até o último jogo-treino para o Bangu, no Rio de Janeiro, antes de embarcar para Guadalajara.

Então, vamos lá para o Catar sem grandes aspirações. Vamos entrar no torneio como quem quer apenas “fugir do rebaixamento”. Vai que…

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