O que é consenso entre os comentaristas esportivos neste momento: o Athletico mereceu ganhar do Palmeiras no primeiro jogo das semifinais da Libertadores. Outros complementam que o time de Abel Ferreira “pediu para perder”.

Não houve nada de “nó tático” de Felipão em Abel Ferreira, como poderiam supor alguns analistas, nada disso. O que houve na Arena da Baixada foi que o Palmeiras não foi o Palmeiras de sempre; aquele time que se defende esplendidamente bem e que sabe propor o jogo quando lhe convém.

No jogo da volta, em São Paulo, certamente será diferente. Haverá uma multidão de 40 mil pessoas empurrando o time pra frente e isso costuma fazer a diferença.

Mas eu gostaria de chamar a atenção para um pequeno detalhe: esse menino Vitor Roque, que deu a assistência para Alex Teixeira marcar o gol da vitória do Furacão, é um jogador iluminado

Moleque de 17 anos, toda vez que pegava na bola levava terror para Gustavo Gomes e Murilo, dois zagueiros com milhares e milhares de quilômetros rodados.

Então me lembrei daquela famosa frase de Abel Santana, quando pressionado pela mídia e pela torcida para levar o garoto Endrick, atualmente com 16 anos, para o Mundial de Clubes: “Esse menino tem que ir para a Disney, e não para o Mundial!”.

Lembram disso? É no mínimo curioso a gente ver agora um outro adolescente destruir a experiente defesa palmeirense. 

Endrick seguramente não perderia aquela gol que o argentino López desperdiçou, logo no início da partida. 

Sorte do Athletico que Felipão não mandou Vitor Roque para a Disneylândia.

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