Se houver consenso para uma Liga, já há quase R$ 5 bi de patrocínio
A Liga Forte Futebol fechou com importantes parceiros, mas agora precisa convencer os clubes da Libra
atualizado
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Nesta segunda-feira (6/2), os clubes que compõem a Liga Forte Futebol (LFF) assinaram acordo de investimentos com a gestora brasileira Life Capital Partners e a norte-americana Serengeti Asset Management.
Trata-se de um negócio de R$ 4,85 bilhões para uma liga com 40 clubes, ou seja, caso aconteça um acordo com a Libra, que envolve outro grupo de times. Caso contrário, o acordo gira em torno de R$ 2,3 bilhões para o caso de adesão apenas das agremiações da LFF.
Fazem parte do Forte Futebol: ABC, Athletico-PR, Atlético-MG, América-MG, Atlético-GO, Avaí, Brusque, Chapecoense, Coritiba, Ceará, Criciúma, CRB, CSA, Cuiabá, Figueirense, Fluminense, Fortaleza, Goiás, Internacional, Juventude, Londrina, Náutico, Operário, Sport, Tombense e Vila Nova.
A LFF vem sendo assessorada pela XP Investimentos, pelo Monteiro de Castro Setoguti Advogados, pela Álvarez & Marsal e pela LiveMode. Desde a sua criação, a LFF defende um modelo de divisão de receitas inspirado nas ligas de futebol mais bem sucedidas do mundo, como a Premier League e a La Liga.
No formato aprovado pelo grupo, os critérios para a divisão das receitas recorrentes é 45% igualitário, 30% performance esportiva e 25% apelo comercial, sempre com métricas objetivas e não manipuláveis. Há uma regra para que em nenhum cenário a diferença entre o primeiro e último time seja superior a 3,5 vezes. Os investidores estão alinhados com os princípios e propósitos da Liga Forte Futebol e aprovaram formalmente este modelo.
No modelo proposto pela LFF, distribuição de receitas para as Séries A, B e C do futebol brasileiro, equilíbrio na divisão das receitas, mobilidade, fair play financeiro e governança estão em linha com as grandes ligas da Europa.
Após longa negociação para chegar a este acordo assinado entre a LFF, os clubes e os investidores, a expectativa é de conclusão de todos os processos de aprovação nos órgãos deliberativos dos clubes até o final de abril.
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