Se eSports não é esporte, os DJs também não são músicos?
A coluna resolveu aprofundar a discussão que foi provocada pela ministra Ana Moser, abordando outra polêmica que atinge o universo musical
atualizado
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Um dos assuntos de destaque esta semana, foi a declaração da ministra do esporte, Ana Moser, que classificou os esportes eletrônicos apenas como entretenimento. Por conta disso, já adiantou que não haverá investimento do Governo Federal nessa atividade.
Os caras se consideram atletas. Os profissionais se chamam pro players e podem fazer parte de times ou ligas. Alguns torneios acontecem no mundo inteiro, presencialmente ou por streaming.
Afinal, isso é esporte ou não é? Ouvimos e publicamos aqui na coluna a opinião Luciano Monaco, sócio da Daniel Advogados-SP, especialista em tecnologia, e ele defende a regulamentação dessa atividade como esporte.
O debate está aberto e as discussões estão apenas começando.
Afinal, DJ é músico?
Mal comparando, essa discussão remete a uma outra polêmica que envolve os DJs, profissionais que, invariavelmente, se consideram “músicos”. Mas há controvérsias.
No Google, o DJ é identificado como disc jockey ou discoterário. Seu trabalho consiste em usar o toca-discos como um meio para executar, mixar, criar e orquestrar novas e originais composições musicais.
A rigor, o músico é um pouco mais do que isto. No mínimo, ele precisa saber tocar um instrumento, cantar, compor e, na medida do possível, identificar as cifras universais, onde a letra A é a nota Lá; B é Si; C é Dó… e assim por diante.
Mas, aqui no Brasil, nós temos algumas das maiores estrelas desse universo de DJs. Nomes como Alok, Vintage Culture e Cat Dealers, que não apenas são tratados como músicos, mas também ganham dinheiro, muito dinheiro com direitos autorais.
Então é isto.
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