São Paulo e Santos estão “na prateleira”, em busca de investidores
A possível entrada do Vasco na SAF é um incentivo para que outros clubes brasileiros tentem também virar empresa
atualizado
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O avanço do Vasco para conseguir vender 70% de suas ações a um grupo de investidores norte-americanos está atiçando outros clubes brasileiros a buscarem o mesmo caminho. A lei que incentiva clubes de futebol a se tornar empresa, a chamada Sociedade Anônima do Futebol (SAF), já tem quatro clubes-empresas no Brasil: Cruzeiro, Botafogo, Cuiabá e Red Bull Bragantino.
Depois do Vasco – que ainda precisa de uma aprovação do seu Conselho Deliberativo – os próximos podem ser o Santos e o São Paulo. Os dois clubes paulistas, ambos com dívidas que beiram meio bilhão de reais, estão buscando interessados.
Na contramão desse movimento, o Corinthians e o América Mineiro já disseram a grupos que os procuraram que não estão interessados na lei da SAF.
Os clubes brasileiros hoje são associações sem fins lucrativos, e a lei não obriga as equipes a virarem empresa. Adotando a SAF, o clube passa os ativos para a empresa, que substitui o time em campeonatos e assume os contratos de jogadores, além das dívidas. Há uma separação do futebol em relação ao clube social.
Para saber como funciona essa transição para clube-empresa, a coluna Futebol Etc ouviu o especialista José Francisco Manssur, formado em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP), ex-professor de Legislação Esportiva na FGV/SP, Universidade São Marcos e ESPM.
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