Santos x Corinthians, um triste monumento ao “hooliganismo”
A violência e o vandalismo provocadas pelos torcedores dos dois times são inaceitáveis num mundo civilizado
atualizado
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O clássico entre Santos e Corinthians, nesta quarta-feira (21/6), na Vila Belmiro, pela 11ª rodada do Brasileirão, foi um triste monumento ao “hooliganismo”.
Hooliganismo – adaptação para a língua portuguesa do inglês hooligan – é sinônimo de vandalismo e refere-se a um comportamento destrutivo e desregrado, especialmente de torcedores de futebol.
Houve problemas antes, durante e depois do jogo da Vila. Na véspera, torcedores do Corinthians foram ao hotel onde o time estava hospedado e fizeram ameaças do tipo “se não jogar por amor, vai jogar por terror”.
Em campo, o Corinthians ganhou por 2 x 0 e amenizou a crise. Mas, antes do apito final do árbitro, torcedores do Santos atiraram morteiros no campo e o jogo foi encerrado preventivamente.
É preciso dizer que essa violência não representa a essência do esporte ou dos torcedores brasileiros. Talvez seja preciso buscar as causas mais profundas desse “hooliganismo”, como a pobreza, o desemprego e a exclusão social, buscando soluções em níveis mais amplos da sociedade.
Mas o técnico Vanderlei Luxemburgo, numa única frase, definiu bem o que os torcedores precisam entender: “Não se ganha jogo na porrada”.
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