Ao perder para o Marrocos, na noite do último sábado (25/3), a Seleção Brasileira passou para o mundo do futebol a sensação de que está perdida e sem rumo.

Este foi o tom de quase todas as manchetes dos jornais europeus neste fim de semana, após aquele desinteressante amistoso nesta Data Fifa. Os cartolas expuseram desnecessariamente o prestígio da seleção pentacampeã do mundo.

Mas quero crer que nem tudo está perdido. E mostro, a seguir, quais são os nossos problemas mais urgentes e que precisam ser equacionados:

1)- O técnico  – A CBF parece confusa em relação ao ponto de partida para o início de uma nova era. Enquanto o presidente Ednaldo Rodrigues confirmava interesse em Carlo Ancelotti, mandou alguém em Lisboa para conversar com Jorge Jesus. Então, preste atenção para o risco que corremos: sonhamos com Ancelotti e podemos acordar com Jorge Jesus.

2)- A motivação de Neymar –  O nosso camisa 10 está convalescente, tratando daquele tornozelo problemático, mas ainda tem “lenha pra queimar”. Resta saber qual será a sua motivação para voltar a jogar pela Seleção. Precisamos dele 100% focado;

3)- Um lugar para Vinícius Jr –  A nossa estrela de maior prestígio no futebol mundial não é Neymar, é Vini Jr, o melhor jogador do Real Madrid. Só que, na Seleção, ninguém ainda foi capaz de encontrar o seu lugar, o seu posicionamento. É um baita desperdício;

4)- Livrar-se de velhas figuras –  Não haverá renovação enquanto não deixarmos para trás algumas figuras do passado, como Thiago Silva (só para citar o mais velho) e até Lucas Paquetá (que é bem mais novo). Lucas Paquetá nunca foi e jamais será um craque de Seleção. Por que insistem com ele, meu Deus?

5)- Não temos laterais –  É impressionante a escassez de talento nesse setor. Depois da dupla Cafu/Roberto Carlos, surgiu Daniel Alves/Marcelo, e parou por aí. No futebol moderno, todo grande time precisa de alas excepcionalmente talentosos e bem preparados, vale tanto (ou até mais) do que meio campistas.

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