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Saiba como foi a curta passagem de Éder Jofre pelo mundo do circo

Poucos se recordam, mas entre os títulos de peso galo e peso pena, o nosso campeão viveu uma inusitada experiência no picadeiro

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Buda Mendes/LatinContent via Getty Images
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1 de 1 gettyimages-107705482-612×612 - Foto: Buda Mendes/LatinContent via Getty Images

O grande Eder Jofre, que morreu neste domingo (2/10),  jamais perdeu a aura de maior boxeador peso-galo de todos os tempos, apesar de ter pendurado as luvas há mais de meio século.

A história desse grande campeão foi muito bem retratada no filme 10 Segundos para Vencer, que resume a jornada do nosso campeão, de criança até seu segundo título mundial. 

A lendária revista The Ring classificou Eder como o 9º melhor de todos os tempos. Dan Cuoco, diretor da International Boxing Research Organization (Organização Internacional de Pesquisa de Boxe), foi além. “Vi muitas lutas dele e posso dizer, sem medo de errar, que Eder Jofre foi o boxeador mais subestimado de todos os tempos.”

O filme 10 Segundos para Vencer não conta em detalhes, mas a coluna pesquisou e encontrou informações sobre o hiato que aconteceu na carreira do campeão, quando decidiu se aposentar precocemente. Eder achava que seria mais feliz se pudesse acordar tarde, comer qualquer coisa (e em grades quantidades), visitar os amigos a qualquer hora, ir a todas as festas…

Enfim, fazer tudo aquilo que não poderia fazer até os 30 anos, quando perdeu o título de campeão mundial dos galos e abandonou o boxe. Só que, com o passar do tempo, Eder foi se sentindo cada vez mais inútil e resolveu aceitar o inusitado convite de Olga Zumbano, dona de circo, que tinha como principal atração aquelas marmeladas de lutas-livres.

Por que não? Pensou o campeão. Ficou acertado então que ele seria a atração em lutas de exibição. “Hoje, sensacional: Eder Jofre x Oripes dos Santos”, dizia o cartaz do circo, que perambulava por cidades como Porto Velho, Ponta Porá, Macapá, Manaus, Belém, Rio Branco, Fernandópolis, Campo Grande, dentre outras.

Mas a grande massa de torcedores de Eder começou a ficar incomodada com a palhaçada que eram as lutas de exibição. Aí, em muitas cidades, começaram a gritar: “Harada! Harada! Harada!”, o nome do japonês que tirou o título do lutador brasileiro.

Eder Jofre ficou p*to da vida com isso. E, entre a sua amizade com Oripes dos Santos e o grande prestigio internacional que ainda lhe restava, resolveu, em várias ocasiões, esquecer a “exibição”  e castigar o adversário até. nocaute.

O público gritava: “Dá-lhe, Eder! Mata ele, Eder!”. Foi a partir daí que o campeão resolveu retomar a sua carreira para disputar (e ganhar) um novo título mundial, desta vez o da categoria de pena.

Inesquecível Eder Jofre!!

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