Mais uma contusão no currículo do zagueiro Rodrigo Caio no Flamengo. O jogador, de 28 anos, sofreu uma lesão na partida do último domingo (14/11), contra o São Paulo, faltando apenas 12 dias para a final da Libertadores contra o Palmeiras. 

A contusão pode atrapalhar os planos do técnico Renato Gaúcho de poder utilizar a sua força máxima na batalha final da Libertadores. O meia Arrascaeta, por exemplo, vem se recuperando bem e tem chances de encarar o Corinthians neste meio de semana, para ganhar ritmo de jogo.

Mas a situação de Rodrigo Caio é bem mais complicada. Desde que chegou ao Flamengo, em dezembro de 2018, o ex-zagueiro do São Paulo ele desfalcou a equipe em pelo menos  60% dos jogos. Na “era Renato Gaúcho”, a partir de julho, Caio frequentou o departamento médico por três motivos diferentes: edema na panturrilha, desgaste muscular e reequilíbrio biomecânico muscular.

Considerado titular absoluto, ele  já foi ausência de muitos compromissos importantes do Flamengo. O sonho de Renato seria contra com ele e David Luiz na partida do dia 27, em Montevidéu, mas não sabe se isso será possível.

As constantes lesões de Rodrigo Caio remetem a uma situação bem parecida, protagonizada pelo chileno Jorge Valdivia, em suas duas passagens que teve pelo Palmeiras. Para que se tenha uma idéia, em 2010, Valdívia, frequentador assíduo da enfermaria do clube, participou de 148 jogos, sendo que o Verdão jogou 338 vezes no período.

Ou seja, atacante ficou de fora de 132 partidas, 43,7%. Alguém fez as contas e constatou que o atacante chileno acumulou mais lesões do que gols. Foram 19 problemas físicos contra 17 gols.

Para jogadores que se contundem com muita frequência – como são os casos de Rodrigo Caio e Jorge Valdívia – os espanhóis usam uma expressão bem apropriada: “Son deportistas frágiles, que viven entre algodones”.

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