Quem se planeja bem, raramente é atingido por dificuldades. E é exatamente isso que está acontecendo com algumas das principais emissoras de TV, que estão debruçadas sobre o calendário do futebol brasileiro em 2022 e tentam melhorar as suas equipes esportivas.

A Record TV, por exemplo, anunciou recentemente a contratação de Fred Ring. O jornalista esportivo fortalece a equipe da emissora para a cobertura dos campeonatos Paulista e Carioca. Ele era do SporTV. 

Além de Ring, a Record já conta com Marco de Vargas, para a TV aberta, e Silvio Luiz para o digital. Também compõem a equipe o repórter Márcio Canuto e o comentarista de arbitragem Renato Marsiglia, ambos ex-Globo; e os humoristas Bola e Carioca, assim como o comentarista Zé Luiz.

Já o SBT também segue se reforçando para o próximo ano. Com muitas atrações esportivas em sua grade, a emissora decidiu renovar com  Luiz Alano, que seguirá como o número dois nas transmissões de futebol; e o ótimo comentarista Mauro Beting. 

A exemplo do que aconteceu este ano, a emissora de Sílvio Santos tem garantidos alguns importantes eventos em 2022, como Libertadores da América e Champions League, que nesta segunda-feira (13/12), definiu por sorteio como serão os confrontos do mata-mata.

Mas, enquanto Record e SBT se revigoram para o próximo ano, a equipe de Esportes da Globo – segundo informação de Gabriel Vaquer, do site Notícias da TV – vai passar as festas de fim de ano com medo. Por causa da falta de transmissões de futebol entre janeiro e abril, já que a emissora perdeu Estaduais e não tem direitos da Libertadores nem da Copa Sul-Americana, narradores e comentaristas temem demissões neste período de “escuridão”.

O receio aumentou principalmente no últimos dois meses. A Globo demitiu o narrador Linhares Júnior, que trabalhava lá desde 2008; o repórter Alexandre Oliveira, que foi muito elogiado pela sua cobertura dos Jogos Olímpicos de Tóquio na GloboNews e tinha 14 anos de empresa; e, mais recentemente, Bob Faria, titular dos jogos com times de Minas Gerais, depois de 18 anos.

Ainda segundo Gabriel Vaquer, o temor é maior entre narradores e comentaristas que costumam narrar partidas menos importantes da Série A do Brasileirão e são mais acionados para a Série B. São eles que fazem o grosso dos jogos de campeonatos estaduais também.

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