Raphinha, o melhor em campo; o resto, quase ninguém se destacou. Veja as notas da Seleção
Num jogo em que o time não jogou bem, o Brasil ganhou da Venezuela e manteve 100% nas Eliminatórias Sul-Americanas
atualizado
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ALISSON – Em se tratando de um dos melhores goleiros do mundo, poderia ter mostrado serviço no único momento em que a Venezuela atacou a Seleção Brasileira – Nota 5
DANILO – Em função da ineficiência do meio de campo – especialmente dos volantes – procurou ser um armador de jogadas, mas não foi eficiente neste quesito. Teve algum trabalho defensivo quando Soteldo caiu pela esquerda – Nota 5
MARQUINHOS – O nosso melhor zagueiro não vinha fazendo uma grande partida. Escorregou na pequena área e permitiu a cabeçada livre de Eric Ramirez. Mas foi decisivo ao empatar, numa cabeçada indefensável – Nota 6
THIAGO SILVA – A experiência e a tranquilidade de sempre. O adversário não chegou a criar muitas jogadas ofensivas, mas ele esteve sempre muito seguro. E pelo menos não pagou o mico de nenhum escorregão – Nota 6
GUILHERME ARANA – Tite apostou na sua boa fase no Atlético-MG, mas foi muito pouco utilizado. Pareceu tímido, inclusive no apoio ao ataque, a sua principal característica – Nota 5
FABINHO – Embora seja usado no Liverpool como volante, sua posição original é a lateral-direita. E, como volante, foi uma peça quase nula do Brasil. O seu momento mais marcante no jogo desta noite foi a escorregada que deu dentro da área, no lance do gol venezuelano – Nota 4
GERSON – Não vive um bom momento no Olympique de Marseille, e hoje foi possível compreender os motivos. Passes errados, toques para trás, e pouco eficiente na ,marcação. Se continuar assim, logo deixará de ter oportunidades no time titular – Nota 4
EVERTON RIBEIRO – Era o único que conseguia trabalhar a bola com alguma lucidez, mas, surpreendentemente, foi tirado por Tite no Intervalo, cedendo lugar para Raphinha. Acertou um chute na trave aos 22 minutos – Nota 6
LUCAS PAQUETÁ – Quem joga com a camisa 10 da Seleção Brasileira tem sempre a responsabilidade de ser “o cara”. Em nenhum momento do jogo foi decisivo. Foi substituído por Vinicius Jr na metade do segundo tempo, mas deveria ter saído bem antes – Nota 4
GABRIEL JESUS – Esse não consegue encontrar seu lugar no ataque do Brasil. Nem na ponta-direita, tampouco no comando do ataque, onde batia cabeça com Gabigol. Aos 17, num lance em que estava impedido, perdeu um gol debaixo da trave – Nota 4
GABIGOL – Apareceu pouco. No primeiro tempo, tentou um chute de fora da área, e foi só isso. No segundo tempo, com a entrada de Raphinha, soltou-se mais. De pênalti, com muita tranquilidade, marcou o gol da virada – Nota 6
RAPHINHA – Uma das surpresas nas últimas convocações de Tite, o atacante do Leeds United foi a grata surpresa da Seleção. Entrou no lugar de Everton Ribeiro no intervalo. Com ele, o time transformou-se completamente. A assistência que deu para o gol de Antony foi um primor. O craque do jogo – Nota 8
VINÍCIUS JR. – O xodó do Real Madrid, definitivamente, não tem confiança quando joga com a camisa da Seleção Brasileira. Além de não mostrar a velocidade, que a sua principal característica, ainda falhou em tentativas de dribles. Muito fraco – Nota 4
EMERSON – Jogador do Tottenham, entrou no lugar de Danilo, apenas para ganhar “minutos”. Não comprometeu – Nota 5
ANTONY – Uma das estrelas da conquista do ouro olímpico, ao contrário de Vinícius Jr, mostrou ser um jogador que não sente o peso e a responsabilidade da camisa amarela. Foi premiado com o terceiro gol – Nota 6