Aconteceu de tudo nesse Equador 1 x 1 Brasil. O primeiro tempo foi insano, com duas expulsões e depois teve a participação importante do VAR, anulando dois pênaltis e dois cartões vermelhos para o goleiro Alisson. 

Quase ninguém falou de altitude, mas a cidade de Quito está a 2,8 km acima do nível do mar. Isso afeta o rendimento dos visitantes. Certa vez eu fui a Quito a trabalho e, do nada, comecei a sangrar pela boca. É inacreditável.

Então, esqueçamos os detalhes do jogo, porque o resultado em si não fez a menor diferença para o Brasil, já classificado para a Copa. Quero concentrar-me na figura de Vinicius Júnior, atualmente o jogador mais valioso do mundo, segundo o o CIES Football Observatory.

Na metade do segundo tempo, quando Tite colocou Gabriel Jesus no lugar dele, um amigo espanhol, jornalista do Mundo Deportivo, me mandou essa mensagem:

¿Qué le pasa a Vinicius en la selección?

Até agora não respondi – e não foi por falta de educação. Foi simplesmente porque eu não tenho a resposta para essa pergunta.

Como pode o rendimento de um jogador ser tão diferente no clube e na seleção?

Falta-lhe talvez um pouco de confiança. Nenhum brilho durante o tempo em que esteve em campo. E é isso que mais intriga os jornalistas espanhóis, acostumados a vê-lo voando pelo Real Madrid.

Cartas para a redação.

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