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Pânico no surfe mundial com juízes parciais e até ameaça de morte

Especialistas estão escandalizados com  decisões estranhamente desfavoráveis para surfistas brasileiros

atualizado

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Damien Poullenot/World Surf League via Getty Images
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1 de 1 gettyimages-1143805697-612×612 - Foto: Damien Poullenot/World Surf League via Getty Images

O mundo do surfe está vivendo um momento especialmente conturbado, em função da suposta parcialidade dos juízes, que, invariavelmente, prejudica surfistas brasileiros.

No último domingo (28/5), depois da etapa de Surf Ranch, a sexta da temporada de 2023 da Liga Mundial de Surfe, em Lemoore, no estado da Califórnia-EUA, vencida californiano Griffin Colapinto, uma onda de protestos se alastrou nas redes sociais.

Isso porque, na opinião dos especialistas, a decisão dos juízes foi totalmente tendenciosa contra o brasileiro Ítalo Ferreira. Os protestos, na verdade, começaram quando Ewing eliminou outro brasileiro, Gabriel Medina, nas quartas de final.

No caso, as críticas são pela falta coerência da World Surf League (WSL) que, nas avaliações, não deu às ondas de Medina o devido peso a um dos critérios de avaliação para a composição de uma nota, que é a progressividade – o ponto forte de Gabriel e da maioria dos brasileiros.

Outros brasileiros, como Italo Ferreira e Filipe Toledo teriam sido afetados pela mesma suposta falta de critério durante a competição.

Revoltado com a sua eliminação de forma bastante duvidosa, Gabriel Medina enviou uma carta à liga mundial de surf pedindo mais clareza nos critérios de julgamento.

A mídia australiana repercutiu a carta de Medina, acusando uma espécie de complô da WSL, num movimento denominado de “Brazilian Storm” (“tempestade brasileira”), expressão que significaria o domínio do surfe brasileiro nos últimos anos no circuito mundial.

A verdade é que foram milhares de protestos nas redes sociais e muitas palavras agressivas à WSL, que de certa forma atingiram também surfistas estrangeiros, como Ethan Ewing e Griffin Colapinto, que nada têm a ver com o sistema de julgamento da Liga Mundial de Surf.

Ameaça de morte

O fato que ganhou mais destaque nos meios de comunicação da Austrália e de outros países foi a ameaça de morte feita por um suposto fã de surf brasileiro ao australiano Ethan Ewing por meio de mensagem em uma rede social.

Um suposto fã  brasileiro (embora não seja possível confirmar a sua verdadeira identidade), ultrapassou os limites do bom senso e fez uma ameaça de morte a Ethan Ewing, caso o surfista australiano venha competir no Brasil.

 “Um dia, você vai competir aqui no Brasil e nós vamos lembrar de você. Esteja preparado. Estou dizendo de novo, aqui no Brasil, vamos te matar. Saquarema será seu funeral“, escreveu o suposto fã brasileiro.

O surfista australiano Ethan Ewing aparentemente não levou a ameaça a sério. Mas a imprensa do seu país está apreensiva e teme que algo pior aconteça na etapa da Liga Mundial de Surfe que será disputada no Brasil de 23 de junho a 1º de julho.

 

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