Como o Metrópoles noticiou neste sábado (12/2), o presidente Jair Bolsonaro estava certo da vitória do Palmeiras sobre o Chelsea, na final do Mundial de Clubes:

“O Palmeiras será bicampeão mundial. Depois que eu cheguei, já fomos bi da Libertadores, a Copinha também”, afirmou o presidente em conversa com apoiadores na saída do Palácio da Alvorada, julgando-se um tremendo “pé quente”.

Só que não! Como em outras ocasiões, não funcionou. Ele já fez previsões sobre o América-MG campeão da Copa do Brasil. E sobre a “classificação” do Cruzeiro para a Série A.

Bolsonaro gosta muito de futebol. Já desfilou com dezenas de camisas de times de todo o Brasil – inclusive  dos quatro que foram rebaixados para a Série B ano passado: Grêmio, Sport, Bahia e Chapecoense.

Também disputou uma pelada na Vila Belmiro, em Santos-SP, um dos santuários do futebol brasileiro, de onde saíram craques como Pelé e Neymar.

Na Libertadores do ano passado, fez uma grande confusão sobre o prognóstico do jogo final. Um dia antes de Flamengo x Palmeiras (27/11/21), Bolsonaro anunciou que torceria  pelo Flamengo, mas era uma pegadinha. O próprio presidente explicou qual era a sua intenção:

“Em 2019 foi a final do mundial, Flamengo e Liverpool. Terminei meu discurso, né, ‘hoje somos todos Flamengo’, aí deu azar e perdeu. Amanhã vou falar: ‘Somos todos Flamengo’, é para ter certeza (que o Flamengo iria perder)”, brincou o presidente.

Bolsonaro, na verdade, tentou usar a “tática” de Mick Jagger, o astro do rock que não costuma dar sorte para os times que escolhe para torcer. E não é que funcionou?

Pensando bem, o presidente perdeu a chance de secar os ingleses no Mundial de Clubes. Bastava ter gritado ontem: “Somos todos Chelsea”.

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