O voo do Flamengo para se tornar uma marca global
Reportagem de site norte-americano revela por que o Mengão contratou a Sportfive, agência de marketing esportivo internacional
atualizado
Compartilhar notícia
O Flamengo é destaque no site norte-americano Ad Age, com sede em Nova Iorque e detentor de mais de 30 revistas, incluindo Autoweek, Crain’s New York Business, Crain’s Chicago Business, Crain’s Detroit Business e Automotive News.
O assunto é a iniciativa do clube brasileiro de aumentar a presença de sua marca internacionalmente. Leia trechos da reportagem:
O Clube de Regatas do Flamengo – um clube de futebol brasileiro que possui mais de 40 milhões de torcedores, lota regularmente um estádio com capacidade para 78.000 pessoas no Rio de Janeiro, ganhou dezenas de títulos da liga, nacional e de clubes e é o berço do lendas internacionais do futebol como Sócrates e Adriano e superestrelas atuais como Vini Jr. e Lucas Paquetá – contratou a agência internacional de marketing esportivo Sportfive para ajudá-la a aumentar a presença de sua marca internacionalmente, incluindo os EUA.
O objetivo do Flamengo é nada menos que se estabelecer como uma supermarca esportiva global nos moldes de Barcelona, Manchester United ou Real Madrid. O trabalho será observado de perto por profissionais de marketing esportivo que dizem que isso pode testar o apetite dos Estados Unidos por interesses de torcedores estrangeiros, abrir novas oportunidades para marcas americanas comercializarem na América do Sul e aproveitar a crescente popularidade do futebol como veículo de marketing.
O esforço vem como contrapartidas em outros esportes, como NBA, NFL e MLB, trabalham para exportar suas marcas internacionalmente, e entidades como a Fórmula 1 queimam borracha nova nas estradas dos EUA.
“Há uma febre no consumo de entretenimento esportivo, principalmente nos EUA”, disse Bob Brennfleck, vice-presidente sênior de comercial da Sportfive. “Eu posso ligar meu Roku qualquer noite e olhar para as ofertas, e uma grande parte delas está relacionada a esportes. Basta olhar para o crescimento da F1 nos últimos cinco anos. Eles estão indo de um evento nos EUA para três. A série da Netflix ‘Drive to Survive’ fez um trabalho incrível construindo essa marca. Então, sim, acho que há um apetite.”
Outros clientes da Sportfive incluem times da NBA Los Angeles Lakers e Chicago Bulls; clubes de futebol europeus Borussia Dortmund, Atlético de Madrid e FC Augsburg; e os New York Jets da NFL. Todos eles compartilham a ambição de aumentar as receitas expandindo sua base de fãs para milhões que podem nunca chegar fisicamente perto o suficiente para comprar um ingresso para um jogo, ou mesmo serem alcançados por uma rede regional de televisão esportiva transmitindo seus jogos.
A Sportfive anunciou a parceria com o Flamengo apenas no mês passado. Seus executivos dizem que levará anos até que seus esforços criem o tipo de resultado que o clube está buscando.
“O KPI final é a receita, mas há uma jornada até lá”, disse Brennfleck. “Você não pode entrar em um novo mercado e no primeiro dia esperar um impacto na receita. Você tem que fazer o trabalho duro. Você precisa gastar tempo, investir e construir sua marca para que ela seja relevante no mercado. Acreditamos muito na construção das plataformas sociais e digitais fundamentais que criam uma base de fãs; e dois, permitem alcance, audiência e engajamento.”
Para acompanhar as atualizações da coluna, siga o “Futebol Etc” no Twitter; e também no Instagram.
Quer ficar por dentro de tudo que rola no mundo dos esportes e receber as notícias direto no seu Telegram? Entre no canal do Metrópoles.
Acredite se quiser: Dani Alves ganha no Barça salário de Série C.
O lateral da Seleção ganha o menor salário de LaLiga, mas, mesmo assim, continua cuspindo no prato em que comeu no São Paulo