O Trem do Amapá ganhou mais que o dobro do Boca na Copa da Argentina
Enquanto o Boca recebeu o equivalente a R$ 228 mil, o Galo faturou mais de R$ 70 milhões. Até o campeão amapaense ganhou bem mais
atualizado
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A Argentina vive um drama com uma super-inflação e, de repente, todo mundo começou a falar da disparidade financeira que existe atualmente em relação ao futebol brasileiro.
Observe que a premiação do Boca Juniors, campeão da Copa Argentina de 2021, foi de 7 milhões de pesos. Convertido em dólares, isso dava, na época, apenas US$ 37 mil (cerca de R$ 228 mil).
Convenhamos que é uma premiação ridícula. Não dá para comparar com a Copa do Brasil, onde o Atlético-MG, campeão da temporada passada, abocanhou mais de R$ 70 milhões.
Para que se tenha uma idéia, só do torneio promovido pela CBF, as equipes do chamado Pote C, que entram na primeira fase, ganharam uma premiação de R$ 560 mil.
Assim, já que insistem na comparação com os argentinos, podemos pegar como exemplo a modesta equipe do Trem, do Amapá, que foi eliminada na primeira rodada (perdeu em casa por 3 x 0 para o Paysandu), e faturou o dobro do Boca Juniors, campeão dia Copa da Argentina.
Em compensação, se a gente for comparar os valores recebidos no Brasil com os da Europa, a conta passa a ser bem desfavorável para nós. Veja, por exemplo, a disputa do Mundial de Clubes: o Chelsea faturou 151,6 milhões de libras só com verba de TV (R$ 910 milhões), e enfrentou o Palmeiras, que levou somente R$ 13,2 milhões da TV Globo. É uma diferença 70 vezes menor.
É triste, mas é a realidade.
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