Tanto na ida quanto na volta, o Corinthians jogou para não ganhar do Boca. Alguém pode usar a desculpa de que houve muitos problemas de contusão, mas nada justifica a falta de vontade de ganhar.

Mas o Corinthians tem o goleirão Cássio, que completou 599 jogos com a camisa do Timão. E, nesta disputa das oitavas da Libertadores, contou também com a inacreditável colaboração do atacante Benedetto, o artilheiro do Boca. O cara perdeu dois pênaltis no mesmo jogo (um deles chutando a bola quase pra fora do estádio).

Mas foi uma pressão tremenda, como acontece em todo jogo na Bombonera.  Não creio que exista um estádio no futebol mundial que exerça uma influência tão grande no apoio à sua equipe. A sorte é que o time do Boca é fraco. Tem a ver com a crise econômica que os argentinos estão atravessando. 

O primeiro tempo do Corinthians foi covarde. Para que se tenha uma ideia, enquanto o Boca chute 12 bolas a gol, o Timão não chegou uma única vez na área do adversário. Entrou para não sofrer gols e contou com a sorte.

A mesma sorte que o Boca teve no jogo da ida, quando o Corinthians desperdiçou um pênalti no tempo normal. Desta vez Benedetto mandou na trave, aos 33 do primeiro tempo. E depois fez outra lambança na disputa final.

Ficou a impressão de que o Boca perdeu o jogo naquela bola que explodiu na trave. O Corinthians soube segurar a pressão para levar a decisão para os pênaltis. Ai, brilhou a estrela do gigante Cássio .
Agora espera o vencedor de Flamengo e Tolima.

Para acompanhar as atualizações da coluna, siga o “Futebol Etc” no Twitter; e também no Instagram.

Quer ficar por dentro de tudo que rola no mundo dos esportes e receber as notícias direto no seu Telegram? Entre no canal do Metrópoles.