Esperava-se mais desse confronto de gigantes entre Palmeiras e Atlético. Esperava-se, além de gols, um futebol mais vistoso e intenso. Nenhuma coisa, nem outra. Foi um jogo truncado, ruim de se ver, com poucas chances de ambas as partes. Foi frustrante.

Talvez tenha a ver com o fato de, mesmo a distância, milhões de torcedores do Corinthians tenham mandado energias para “secar” os dois times. Se fosse possível, o ideal seria que os dois perdessem. Mas o empate, se foi decepcionante para os palmeirenses – que jogavam em casa – foi um resultado maravilhoso para o Timão.

O Palmeiras pareceu sentir a perda de Raphael Veiga, o seu melhor jogador, em menos de 15 minutos. Quando ele levou a mão à coxa, numa arrancada para a área, a torcida do Allianz Parque percebeu que poderia ter problemas. E teve, o Verdão perdeu o seu melhor articulador de jogadas ofensivas.

Abel Ferreira, que estava bem tranquilo no banco de reservas, começou a gritar muito, a pedir calma para os jogadores mais afobados (alguns como Murilo e Gabriel Menino queriam brigar com todo mundo), mas, no fundo, havia a preocupação com a falta de repertório da metade do campo pra frente.

É verdade que  Galo tem uma defesa bastante sólida. Os palmeirenses esbarraram sempre num paredão e no goleiro Ederson que passa grande confiança.

Melhor para o Corinthians, que fez a sua parte no jogo deste sábado (4/6), ganhando três pontos fora de casa. Hoje o que tinha de corinthiano secando Palmeiras e Atlético era uma festa.
Mesmo sem merecer grandes elogios, o Timão voltou a ser líder. Sozinho.

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