O São Paulo é o primeiro clube a comprar um atleta com criptomoedas
Giuliano Galoppo, do Banfield, custou o equivalente a R$ 31,2 milhões, e o Tricolor teve a ajuda da Bitso para viabilizar a operação
atualizado
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O São Paulo anunciou esta semana a contratação do meia Giuliano Galoppo, junto ao Banfield, da Argentina. O jogador, de 23 anos, foi comprado por US$ 6 milhões (R$ 31,2 milhões), com a ajuda do exchange Bitso, um dos seus patrocinadores.
O detalhe é que toda a transação foi feita em criptos, um fato inédito no futebol da América do Sul. O Banfield disse à Forbes Argentina que “não divulgou o valor da transação porque há um acordo de confidencialidade com o São Paulo”.
Por conta de problemas financeiros, o São Paulo não tinha dólares para realizar a compra. Foi aí que entrou a Bitso, que é patrocinadora do time, e propôs uma solução que convenceu as partes.
“Compramos criptomoedas por um valor que definimos com o Banfield, com consultoria da Bitso. Depois, o clube argentino abriu uma conta na exchange e realizamos a transferência”, explicou Eduardo Toni, diretor executivo de marketing do São Paulo.
A criptomoeda utilizada para fazer a transferência, diz a Forbes, foi a stablecoin USDC, cujo valor é indexado ao dólar. Como as transferências desses ativos não têm restrições geográficas ou de horário, os pagamentos foram realizados sem transtornos. O problema para Banfield, no entanto, é que a moeda não é legalizada na Argentina, o que impede seu uso.
Por isso, estima-se que a Bitso ajude o clube a liquidar as criptomoedas recebidas no mercado. Fontes do Banco Central da República Argentina disseram à Forbes que, em relação à compra e venda de jogadores no exterior, “os clubes têm que cumprir os regulamentos de importação e exportação de serviços. Não há nenhuma restrição extra.”
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