O que pensam Flamengo e Corinthians sobre as SAFs?
Por enquanto, os dois clubes mais populares do Brasil acompanham de longe toda a movimentação daqueles que estão virando empresa
atualizado
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Vasco, Botafogo e Cruzeiro aderiram às Sociedades Anônimas do Futebol (SAFs) e fazem planos otimistas para o futuro. O Bahia fechou acordo com o Grupo City e imagina que pode brigar com os grandes do país. E o Atlético-MG estuda propostas para entrar nesse negócio que, ao que tudo indica, chegou para ficar.
Mas as SAFs ainda não conseguiram seduzir totalmente os dois clubes de maiores torcidas do País, no caso o Flamengo e o Corinthians. Eles acompanham os movimentos de longe:
“Neste momento, o Corinthians não está interessado em se tornar uma SAF. Achamos que não precisa, pois conseguimos andar com as próprias pernas e ainda temos muito a explorar na questão de gestão e marketing”, diz Wesley Melo, diretor financeiro do Corinthians.
A declaração do cartola paulista foi dada no podcast “Fora de Campo: Futebol na Prática”:
“O que temos feito é trazermos as melhores práticas de negócios do mercado privado para dentro do clube que, embora seja uma instituição sem fins lucrativos, precisa de uma governança como de qualquer empresa. O dono do Corinthians são seus mais de 40 milhões de torcedores”, complementou Wesley.
No caso do Flamengo, Luiz Eduardo Baptista, o conhecido BAP, presidente do Conselho de Administração do clube, parece mais ponderado:
“Em que pese a saúde dos nossos números, é importante que a gente consiga entender os movimentos do futebol e contextualizar como é que o Flamengo vai se situar nesse mundo em função dessas mudanças que são inevitáveis que estão por ocorrer nos próximos anos”, relatou BAP.
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