O “novo normal” do Flamengo é assim mesmo, na base da sofrência
A vitória sobre o Tolima foi conseguida na raça. O torcedor que esperava um espetáculo não tem motivo para ficar aborrecido
atualizado
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Depois de assistir a mais uma vitória sofrida do Flamengo na Libertadores, lembrei de um alerta que fiz aos torcedores do Rubro-negro, no sábado (25/6), após o triunfo frente ao América de Minas:
“O que o torcedor flamenguista precisa entender é o seguinte: não espere grandes espetáculos, porque esse tempo já passou. Foi uma fase. Agora, importante é apenas ganhar”.
Desta vez pela Libertadores, fora de casa, depois de todos os problemas acarretados pela Covid, que atingiu meia dúzia de jogadores; e sem contar com o técnico Dorival Jr, que cumpria suspensão.
Era natural que o time enfrentasse muitas dificuldades para enfrentar o bom time do Tolima, que fez, na fase de grupos, uma campanha tão boa quanto a do poderoso Atlético-MG (ambos somaram 11 pontos. Não é um timinho qualquer).
Mas, olha só: o Flamengo, mesmo sem mostrar um futebol vistoso, voltou com uma vitória na bagagem e precisa somente empatar em casa para seguir no torneio.
Destaque para três atuações: 1- De novo o goleiro Santos, que passa uma tranquilidade para o resto do time, diferentemente dos seus antecessores; 2) – O zagueiro Léo Pereira, tão criticado pelos torcedores, está a cada dia firmando-se entre os titulares; 3) – Andreas Pereira, que estaria fazendo a sua despedida, há algumas semanas vem sendo o melhor jogador do time. Algo me diz que os flamenguistas ainda vão sentir saudades dele.
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