O inesgotável repertório do Palmeiras tira o sono dos rivais
Num jogo duríssimo contra o RB Bragantino, o Verdão justificou a melhor campanha do Paulistão até agora
atualizado
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O Palmeiras precisou lançar mão de todo o seu repertório tático/técnico para chegar às finais do Paulistão. O RB Bragantino, seu adversário nas semis, é um time respeitável. Não à toa está assumindo, com autoridade, o posto de quarta força do futebol paulista.
Foi um jogo intenso. Quem considerava o Palmeiras favorito deveria saber que o Braga venderia caro a derrota. Quando levou o primeiro gol, no comecinho da partida, o Braga não se intimidou e empurrou o Verdão para o seu próprio campo. Poucos têm coragem de fazer isso no Allianz Parque.
Mas, como falamos, o repertório do Palmeiras é bastante vasto. O segundo gol, por exemplo, teve de tudo um pouco. Primeiro, a virada de jogo de Scarpa, da esquerda para a direita; depois o domínio, a matada no peito e o toque de primeira de Dudu, que encontrou Raphael Veiga projetando-se em velocidade. Da linha de fundo partiu o cruzamento para encontrar Rony bem colocado dentro da pequena área e tocar para as redes.
São esses detalhes que fazem um time se destacar coletivamente. Junte-se a isso, a defesa compacta, liderada por esse ótimo zagueiro paraguaio Gustavo Gómez.
Vitor Pereira, do Corinthians; e Rogério Ceni, do São Paulo, que amanhã fazem a outra semifinal, devem ter anotado todos os detalhes desse jogo de hoje. E certamente vão dormir preocupados com o que poderão enfrentar na grande decisão.
Abel Ferreira chega à sua nona final pelo Palmeiras. Não dá pra dormir.
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