Que grande vitória do Fluminense sobre o Internacional, neste domingo (9/7). Foi a primeira partida de Fernando Diniz acumulando os cargos no clube e na Seleção Brasileira.

O jogo chamou a atenção para a estratégia bem ofensiva colocada em prática pelo treinador. Certamente foi para dar algum recado aos analistas de que o seu estilo também será assim no comando do Brasil – enquanto esperamos por Carlo Ancelotti, naturalmente.

Mas o fato é que – diante de um adversário duríssimo, como o Inter – o Fluminense foi ousado. Diniz escalou dois atacantes bem avançados, Germán Cano e Lelê, e isso é uma raridade entre os nossos treinadores.

Cano voltou a marcar e isso é um bom sinal. O argentino amargou um “jejum” nos últimos jogos, mas parece novamente inspirado e com sede de gols.

O bom desempenho de Cano  coincide com a volta de Keno, um atacante que fez falta na época em que o tricolor andou meio vacilão.

Recorde-se que Keno foi um dos jogadores mais importantes na reta final do título brasileiro conquistado pelo Atlético-MG, em 2021. Não sei como deixaram ele sair de BH.

Enfim, o Fluminense termina a semana rindo à toa, subindo duas posições na tabela e desalojando o Palmeiras do G-4.

Tudo isso sem falar no bom negócio que foi o acerto fechado com a CBF para ceder o técnico Fernando Diniz. O clube teria recebido mais de R$ 6 milhões de uma hipotética multa de rescisão de contrato com o treinador; e ainda obrigou a entidade a  desembolsar 50% do valor que Diniz ainda tem a receber até o fim do ano.

O Fluminense está feliz da vida, muito feliz.

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