O Fla virou freguês do Flu; e a Record deu um banho na Globo
Mais um tropeço como este e logo ouviremos a torcida pedir Jorge Jesus no lugar de Paulo Sousa
atualizado
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O Fla-Flu teve outro vencedor, além do Fluminense: a TV Record deu um banho de audiência no Rio de Janeiro. No finalzinho da partida, os números do Ibope mostravam 17 pontos, contra 9 do Domingão com Huck na Globo.
Em Brasília, os números prévios também são avassaladores para a Record. Começou com 14,7 x 6,4 e terminou a transmissão com 18,6 x 7,7
Sobre o jogo, é bom lembrar que a mídia flamenguista passou semanas elogiando o trabalho de Paulo Sousa, antes mesmo de o técnico português dizer a que veio.
O cara largou a seleção da Polônia, chegou cheio de marra e pediu um telão para incrementar os treinamentos, enquanto os comentaristas rubro-negros babavam de admiração.
“Já dá pra sentir a grande diferença do trabalho de Paulo Sousa, em comparação a Renato Gaúcho e Rogério Ceni”, diziam.
Como assim, cara pálida? Futebol – como qualquer outro esporte – é resultado, é número. Houve um momento em que falamos aqui na coluna que era preciso esperar um pouco para fazer uma melhor avaliação.
O resultado do Fla-Flu foi justo? O Flamengo teve mais posse de bola, teve um gol anulado pelo VAR, mas isso não importa. Importa o resultado. Mais um tropeço como este e logo ouviremos a torcida pedir Jorge Jesus na arquibancada.
E, em se tratando de resultados, os últimos confrontos entre Flamengo e Fluminense são claramente favoráveis ao tricolor.
No ano passado, por exemplo, o Fluminense alcançou uma marca inédita. Pela primeira vez, superou o Flamengo por nada menos do que quatro vezes em jogos oficiais em um ano.
Hoje foi o dia de Felipe Melo, considerado o melhor em campo, dar uma lição nos flamenguistas. Foi o líder em campo e, quando provocado pelos adversários, gritou para Diego Ribas:
“Você é meu vice”, referindo-se naturalmente à final da Libertadores, que ajudou a ganhar pelo Palmeiras.
O técnico Abel Braga foi muito feliz na armação do time, mesclando os jogadores experientes, recém contratados, mas mantendo jovens talentosos, como o zagueiro Nino e o atacante Luiz Henrique. Este, para mim, é uma das maiores promessas do futebol brasileiro.
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