O estilo “tiki-taka” do Fluminense mostrou-se inútil na estreia
Apesar do ter conseguido mais posse de bola, o tricolor mostrou pouca eficiência ofensiva contra o Santos
atualizado
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O Fluminense teve mais domínio de bola, mas demonstrou pouca objetividade e ficou no empate contra o acanhado time do Santos, na estreia do Brasileirão.
Houve um lance no Fla-Flu decisivo do Cariocão que viralizou nos últimos dias. Uma jogada em que o Fluminense põe o Flamengo “na roda” por alguns minutos. Um lance que pode ser catalogado como sendo aquele famoso estilo tiki-taka, que fez sucesso no Barcelona de Pep Guardiola.
O Fluminense tem mostrado essa característica ultimamente. É um time que valoriza a posse de bola e consegue envolver qualquer adversário – como aconteceu no Fla-Flu.
Mas o tiki-taka perdeu um pouco o sentido e foi abandonado até pelo seu próprio criador, o catalão Guardiola. Aquele estilo de jogo que transformou e dominou o futebol no século 21 passou a ser considerado “inútil”, “sem propósito” e “sem intenção clara”.
É isso o que pensa Guardiola, segundo a biografia The Inside Story of Pep Guardiola’s First Season at Bayern Munich (“Os bastidores da primeira temporada de Pep Guardiola no Bayern de Munique”), do jornalista Marti Perarnau, em trecho publicado pelo jornal inglês The Telegraph.
Não sei se estou exagerando com essa comparação do estilo de jogo usado atualmente por Abel Braga. Só sei que aquilo que funcionou na decisão do Campeonato Carioca, mostrou-se de fato totalmente inútil nessa estreia do tricolor.
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