O duro recado do americano John Textor: “A Lei da SAF está quebrada”
O dono do Botafogo diz que “os juízes e as cortes brasileiras não tiveram cuidado em interpretar a lei como ela foi criada”
atualizado
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“A Lei da SAF está quebrada. Ela não funciona!” Esse foi o duríssimo recado do empresário norte-americano John Textor, acionista majoritário do Botafogo de Futebol e Regatas, numa entrevista ao site Fogão Net.
“Começamos a controlar o clube no dia 11 de março, e desde o começo sentimos que os juízes e as cortes brasileiras não tiveram cuidado em interpretar a lei como ela foi criada”, desabafou Textor.
O grande motivo da reclamação de Textor é em relação ao pagamento dos credores. Todo clube que recorre à SAF tem dívidas que nunca conseguiria pagar.
Pela Lei, criou-se uma espécie de fila de credores trabalhistas e cíveis. No caso específico do Botafogo, os credores receberiam seus créditos valores em até dez anos, com descontos.
“Acredito que temos que cuidar da SAF e não nos preocuparmos com os problemas do passado. Todos os credores têm que estar dentro do Regime Centralizado de Execuções, tendo seu pedacinho daqueles 20% da Lei da SAF, e não interferir na operação do futebol”, complementou o norte-americano, que se queixa de instituições que estariam “furando a fila” de recebimentos.
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