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O drama do jornalista da Globo com apneia gravíssima

O colunista @rodrigocapelo passará por delicada cirurgia, que vai quebrar o maxilar para puxá-lo milímetros para a frente

atualizado

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1 de 1 capelo - Foto: Reprodução

Na madrugada desta segunda-feira (31/10), o jornalista Rodrigo Capelo, especializado em negócios do esporte, repórter no Globo Esporte e do canal SporTV, usou o seu perfil no Twitter (@rodrigocapelo) para expor um problema gravíssimo que está enfrentando, depois de descobrir que sofre de apneia:

“Vou fazer uma cirurgia, ficarei afastado do trabalho por algumas semanas, e minha feição vai mudar, então acho melhor contar o que está acontecendo comigo. Um ano atrás, descobri que estou com apneia, já em estado grave. Na minha ignorância, achava que era ronco. Incômodo, mas inofensivo. É muito pior. Apneia é parar de respirar durante o sono e acordar subitamente. Acontece várias vezes no decorrer da noite, às vezes sem perceber”, disse Capelo.

A apneia obstrutiva do sono é um distúrbio caracterizado pela obstrução intermitente da via aérea no nível da garganta, enquanto o indivíduo dorme. Ela costuma causar altos ruídos – popularmente chamado de ronco – e interrupções na respiração, que duram no mínimo 10 segundos, ocasionadas pelo bloqueio da passagem do ar.

“Do começo da pandemia para cá, também passei a ter insônia. Nunca fui de dormir e acordar cedo, mas comecei a ter sono só por volta das 4 ou 5 da manhã…  Venho lidando com vários sintomas decorrentes desse quadro: tonturas, dores de cabeça, cansaço, problemas no ouvido, entre outras coisas menos graves, como dificuldade para reter informação e memória ruim”, acrescentou o jornalista.

Rodrigo  é autor do livro O Futebol Como Ele É. Nascido e criado em São Paulo, ele é torcedor do Vasco da Gama.

Médicos explicam que a diminuição de oxigênio causada pela apneia estimula de forma exagerada o sistema nervoso, elevando o ritmo de batimentos cardíacos e estimulando a contração dos vasos sanguíneos. A longo prazo, isso pode acarretar doenças nas artérias, infartos e até derrames cerebrais.

“Só em setembro, de volta ao médico, descobrimos a causa. Além de um desvio no septo nasal, meu maxilar é achatado. De dia, faço força involuntária para puxá-lo pra frente e, assim, conseguir respirar. À noite, ele recua, comprime a faringe e tira o espaço por onde passa o ar. A solução é a cirurgia ortognática, que farei daqui a poucas horas. O cirurgião vai quebrar o maxilar para puxá-lo milímetros para a frente, abrir espaço no nariz e tirar quatro dentes do siso, pois precisarei, com aparelho, reencaixar a dentição. Lógico, minha aparência mudará”, concluiu Rodrigo Capelo.

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