O caso Paulinho e o incrível amadorismo da gestão do Corinthians
Depois de meses de lenga-lenga, o clube conseguiu uma carta de “confissão de dívida”, mas dinheiro que é bom, nada
atualizado
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Como esta coluna vem advertindo desde o começo do ano, não poderia existir uma lambança maior do que essa. Um clube grande como o Corinthians e um estado rico como São Paulo jamais deveriam protagonizar uma parceria tão “amadora” como essa com o Grupo Taunsa, empresa do agronegócio que assumiu a responsabilidade de pagar os salários do jogador Paulinho (algo em torno de R$ 1 milhão/mês).
Pois agora ficamos sabendo que o Timão, depois de meses de lenga-lenga, conseguiu uma carta de confissão de dívida da Taunsa, que assinou um contrato de R$ 18 milhões e não honrou o compromisso. A parceira do Timão tem até o dia 30 de novembro para regularizar o débito.
Desde o primeiro atraso no repasse de valores, o que obrigou o Corinthians a arcar com 100% dos salários do volante Paulinho, repatriado pela patrocinadora, a diretoria tenta resolver a situação extrajudicialmente, mas pode entrar com uma ação de execução da dívida para receber o valor integral no mês que vem. Segundo o departamento jurídico do clube, o termo de confissão de dívida garante mais segurança de que o Timão receberá o valor devido. O montante corrigido chega a R$ 22 milhões.
Do princiíio ao fim, é uma história mal contada, mal administrada e que, por óbvio, não vai terminar bem,
O nome disso é “amadorismo”.
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