O final de semana será de jogos decisivos nos principais campeonatos estaduais do País. Neste (2/4), o Palmeiras tentará reverter a vantagem do São Paulo, atuando no Allianz Parque, brigando por uma premiação de R$ 3,5 milhões.

Amanhã, no Rio de Janeiro, onde acontecerá mais uma Fla-Flu, curiosamente, o Campeonato Carioca não terá premiação para o campeão pelo segundo ano consecutivo. A justificativa é de que a competição ainda não conseguiu ser rentável o suficiente para que o campeão receba uma premiação em dinheiro.

Os clubes só faturam agora com cotas de TV e venda do pay-per-view – valores que caíram, depois da saída da Globo.

O Paulistão, é bom que se diga, pagará prêmios do primeiro ao 14º  colocado, em valores que vão de R$ 3,5 milhões a 70 mil, a menor remuneração.

São valores que não se comparam, por exemplo, à Copa do Brasil, que renderá mais de R$ 70 milhões ao clube que chegar em primeiro lugar, mas não deixa de ser uma motivação simbólica para todos os participantes.

Isso mostra o quanto o futebol do Rio de Janeiro – onde estão Flamengo, Botafogo, Fluminense e Vasco, alguns dos times de maior torcida do pais – ainda é gerido de forma pouco profissional.

Para que se tenha uma idéia, o Campeonato Brasiliense, que está na reta final para definir entre Brasiliense e Ceilândia quem será o campeão de 2022, oferece prêmio de R$ 500 mil ao primeiro colocado;  R$ 250 mil para o vice; enquanto  o terceiro e o quarto lugares receberão R$ 150 mil e R$ 100 mil, respectivamente.

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