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O Brasiliense sabia que o Inter poderia cair na Copa do Brasil

O adversário do Jacaré na próxima fase será o surpreendente time do Globo, atual campeão do Rio Grande do Norte

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Quem poderia imaginar que o Internacional seria eliminado pelo Globo na Copa do Brasil? Talvez nem o próprio Globo. O atual campeão do Rio Grande do Norte nunca havia passado da primeira fase nesse torneio. Foi eliminado nas suas quatro participações anteriores por América-RN, Bahia, Fluminense e Vitória.

Mas, no decorrer desta semana, conversei com dois dirigentes do Brasiliense sobre a possibilidade de um confronto contra o Internacional. Sim, eu também estava certo de que o Colorado iria ao Nordeste para cumprir a sua obrigação de favorito.

“Pode ser o Globo o nosso adversário”, disseram-me com muita convicção.

E deu Globo. Agora teremos Globo x Brasiliense, em Ceará-Mirim, cidade distante 30 km de Natal, no Estádio Manoel Dantas Barretto, construído às margens da BR-406, com capacidade para 10 mil pessoas.

O Globo Futebol Clube foi fundado em 18 de outubro de 2012, na cidade de Ceará-Mirim. Foi campeão da segunda divisão no ano seguinte e passou a fazer parte da elite do Campeonato Potiguar em 2014. Foi campeão estadual pela primeira vez em 2021. Também foi vice-campeão estadual em 2014 e 2017, e vice da Série D do Campeonato Brasileiro de 2017.

Brasiliense, vice em 2002

Para chegar à segunda fase, o Brasiliense passou pelo Humaitá-AC, num jogo difícil, que terminou empatado em 2 x 2. Coincidentemente, no ano de 2002, quando foi vice-campeão da Copa do Brasil, o primeiro adversário do Jacaré também foi do Acre, no caso, o Vasco de Rio Branco.

A surpreendente campanha do Brasiliense naquele ano seguiu, eliminando, na sequência, o Náutico, que era dirigido por Murici Ramalho; depois o Confiança, de Sergipe.

Muitos diziam que o Brasiliense já tinha ido longe demais, mas o melhor ainda estava por acontecer: o time do DF surpreendendo o Fluminense-RJ e o Atlético-MG, numa campanha épica para um time que tinha dois anos de fundação.

Na grande final, contra o Corinthians, dirigido por Carlos Alberto Parreira, que tinha o goleiro Dida e o volante Vampeta, o time paulista ganhou por 2×1 em São Paulo, e segurou o empate no Serejão, em Taguatinga (1 x 1), garantindo o título.

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