Foi um estranho clássico com técnicos interinos, mas nem por isso deixou de ser um jogo emocionante. O Botafogo, que está naquela fase em que tudo dá certo, teve o dobro de finalizações. O Vasco, ao contrário, não sabe mais o que fazer para espantar o “mau olhado”.

Enfim, após a conturbada saída do técnico Luis Castro, que largou o projeto e foi atrás do tesouro saudita, o Botafogo viu a sua torcida lotar o estádio e terminou a rodada mais líder do que nunca.

É compreensível que a torcida esteja na bronca com Luis Castro, que, numa nota publicada nas redes, justificou sua saída pela porta dos fundos:

“Os clubes como a vida: renovam-se. Estamos todos de passagem….. Parto com a certeza de que os que ficam continuarão unidos, respeitando os valores que nos orientaram e nos conduziram às vitórias que tanto ambicionámos. Continuem a viagem nunca esquecendo que só o trabalho nos levará ao sucesso”, diz em trecho da nota.

Agora vamos combinar o seguinte: qual o profissional – seja qual for a profissão – que rejeita uma proposta de trabalho com ganhos infinitamente superiores? Melhor deixar a hipocrisia de lado e aceitar, porque acaba doendo menos.

E, afinal, depois de mais essa vitória (a 11ª em 13 rodadas), o Botafogo acaba descobrindo que há vida, sim, sem Luis Castro.

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