O Botafogo da vida real é diferente do “sonho americano”
Apesar da ajuda do VAR num lance isolado, a superioridade do Flamengo foi absoluta
atualizado
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A superioridade do Flamengo sobre o Botafogo foi uma coisa tão gritante que o placar de 3 x 1 não diz exatamente o que foi o jogo. O norte-americano John Textor, que incendiou a torcida com a promessa de Cavani, Suárez e Cebolinha, deve ter visto o que é a “vida real” no clube que ele acabou de comprar.
Muitos estão reclamando de um pênalti, claríssimo, em favor do Botafogo, ignorado pelo juizão e pelo VAR, quando o jogo estava 1 x 0. E é verdade: a bola bateu claramente na mão de Pedro, que estava em sua área, ajudando a defesa.
Nas redes sociais, pipocaram os memes com a citação ao “VarMengo”, uma coisa que acontece com alguma frequência sempre que o Flamengo está em campo.
O Flamengo nem precisava de ajuda extra, é bom que se diga. O que vimos hoje foi time de Paulo Sousa tentando adquirir personalidade própria. O que me chamou mais a atenção foi a marcação alta, pressão total no campo do adversário. Isso desnorteou o Botafogo, como se fosse um lutador de boxe nas cordas.
Mas há uma situação no Flamengo que precisará de uma providência por parte do treinador Paulo Sousa: o atacante Pedro no banco de reservas é um tremendo desperdício. O treinador português terá coragem de escalá-lo sempre ao lado de Gabigol? Sinceramente, não sei.
E, para concluir, um recado para o norte-americano John Textor: contratar reforços é uma providência urgente, urgentíssima.
Marketing na Champions League é muito bonito, mas o que a torcida quer é ganhar jogos – preferencialmente do Flamengo.
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