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Nunca na história um estrangeiro ganhou a Copa do Mundo como técnico

Antes de acertar com Carlo Ancelotti ou qualquer outro gringo famoso, a CBF precisa saber qual é o risco que vai correr

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1 de 1 gettyimages-451868730-612×612 - Foto: ODD ANDERSEN/AFP via Getty Images

No decorrer da semana, os rumores da possível contratação de Carlo Ancelotti ganharam destaque na mídia do Brasil e da Europa, mas – como o Metrópoles esclareceu – a notícia acabou sendo desmentida pela própria CBF.

Ocorre que o assunto não morreu. Ancelotti, junto com Abel Ferreira e Jorge Jesus, estão na alça de mira da CBF, que, se ainda não escolheu o nome, parece decidida a dar preferência a um estrangeiro.

Mas é preciso que os nossos cartolas tenham consciência do risco que estão correndo. Nunca na história uma seleção foi campeã do mundo sob o comando de um gringo. Nunca!

Os cinco títulos que conquistamos foram todos sob as ordens de um brazuca. As seleções da Itália, Alemanha e Argentina, que juntas ganharam 11 vezes a Copa do Mundo, nunca precisaram recorrer a estrangeiros.

A Copa do Catar, em 2022, teve 11 equipes com treinadores de outros países. Na Rússia, em 2018, foram 12. Apenas dois estrangeiros conseguiram chegar à decisão de um Mundial: o inglês George Raynor, em 1958, classificou a Suécia para a decisão, mas parou no Brasil; e o austríaco Ernst Happel levou a Holanda para a final contra a Argentina, em 1978.

Então, senhores dirigentes da CBF, é melhor pensar bem antes decidirem sobre o nome que vai substituir Tite na Seleção.

Todos os técnicos campeões
  • Alberto Horacio Supicci (Uruguai, 1930);
  • Vittorio Pozzo (Itália, 1934 e 38);
  • Juan López Fontana (Uruguai, 1950);
  • Sepp Herberger (Alemanha, 1954);
  • Vicente Feola (Brasil, 1958);
  • Aymoré Moreira (Brasil, 1962);
  • Alf Ramsey (Inglaterra, 1966);
  • Zagallo (Brasil, 1970);
  • Helmut Schön (Alemanha, 1974);
  • César Menotti (Argentina, 1978);
  • Enzo Bearzot (Itália, 1982);
  • Carlos Bilardo (Argentina, 1986);
  • Franz Beckenbauer (Alemanha, 1990);
  • Carlos Alberto Parreira (Brasil, 1994);
  • Aimé Jacquet (França, 1998);
  • Felipão (Brasil, 2002);
  • Marcello Lippi (Itália, 2006);
  • Vicente del Bosque (Espanha, 2010);
  • Joachim Löw (Alemanha, 2014);
  • Lionel Scaloni (Argentina, 2022).

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