As duas principais lutas do UFC 289, disputado na noite deste sábado (10/6), em Vancouver, no Canadá, foram marcadas por vitórias importantes dos brasileiros Charles Do Bronx e Amanda Nunes.

Do Bronx ganhou por nocaute no 1º round do norte-americano Beneil Dariush, que vinha de um histórico de oito vitórias consecutivas.

A luta começou “amarrada”, com o americano levando o brasileiro para o chão. Mas, quando conseguiu ficar de pé, Bronx foi para cima, conectou um chute alto e um soco de direita e mandou Dariush ao chão. Um nocaute perfeito que deu ao lutador brasileiro uma premiação extra do UFC.

Foi a sua 20ª vitória por nocaute ou finalização no Octógono – recorde do UFC. No fim, durante coletiva, Bronx pediu por uma revanche com Islam Makhachev, para quem foi finalizado e derrotado em outubro do ano passado.

Amanda imbatível

Amanda Nunes provou que é a maior lutadora do UFC em todos os tempos ao defender o cinturão do peso-galo contra a mexicana Irene Aldana, em decisão unânime dos árbitros.

Apesar de não ter finalizado a adversária, Amanda nunca foi incomodada por Aldana, acertando a desafiante com jabs e chutes no corpo. E aplicando quedas sempre que tinha vontade de mudar o nível do duelo.

Enfim, um domínio total e absoluto durante todo o combate, naquilo que os narradores e comentaristas do canal UFC Fight Pass classificaram de “performance exemplar”. Dana White, chefe do UFC, aplaudiu a brasileira de pé.

Mas, logo após essa contundente vitória, a brasileira, que também é dona do cinturão peso-pena, anunciou sua aposentadoria aos 35 anos, em emocionante entrevista ao lado da esposa Nina e da filha Raegan.

Ela detém os recordes de vitórias e finalizações em lutas femininas da organização e está no Top 5 de vitórias em lutas pelo título (independentemente do gênero). É o fim de uma era.

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