No primeiro round, técnicos brazucas superam os portugas

Duas finais emocionantes no Rio de Janeiro e em São Paulo. Dois jogos em que as trapalhadas dos árbitros quase assumiram o protagonismo, porque abusaram de cometer erros.

No Fla-Flu, o sr. Douglas Marques das Flores anulou um gol legítimo do William Bigode no primeiro tempo. Mas o Fluminense teve a frieza para superar esse problema; atraiu o Flamengo para o seu campo e explorou os contra-ataques com extrema eficiência. Quatro vitórias seguidas no Fla-Flu é pra tirar o sono de qualquer flamenguista.

Germán Cano mostrou o seu faro de goleador e marcou duas vezes. Mas eu queria destacar a atuação de Paulo Henrique Ganso. Sinceramente, na minha cabeça PHGanso já era coisa do passado. Mas o camisa 10, enquanto esteve em campo, foi um maestro. Saiu porque cansou.

No Paulistão, o árbitro Wagner do Nascimento Magalhães deu um pênalti estranhíssimo em favor do São Paulo no primeiro tempo, convertido por Calleri. Nem podemos dizer que o Tricolor ganhou só por causa disso, porque a meninada de Rogério Ceni foi superior ao forte time de Abel Ferreira.

Houve ainda um hipotético duelo entre treinadores brasileiros (Abel Braga e Rogério Ceni) e portugueses (Paulo Sousa e Abel Ferreira. Nesse primeiro round, vamos dizer assim, os brazucas ganharam com folgas.

Uma imagem curiosa (pra não dizer constrangedora) ao final do jogo no Maracanã: o técnico Paulo Sousa tentou fazer média com a torcida do Flamengo e dirigiu-se à arquibancada batendo palminhas. Tomou uma vaia gigante da galera enfurecida.

Pra concluir, vamos registrar também que dois atacantes argentinos saíram de campo como heróis, cada um com dois gols nestas primeiras batalhas das finais: Calleri, do SP; e Cano, do Fluzão.
Fim de semana tem mais.

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