No melhor jogo da Copa, a frieza da Alemanha segurou a jovem Espanha
A sorte dos alemães foi a surpreendente derrota do Japão para a Costa Rica. Isso até tirou um pouco da dramaticidade do clássico
atualizado
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A derrota do Japão para a Costa Rica tirou um pouco da dramaticidade desse confronto entre Alemanha e Espanha. Se os japoneses não tivessem vacilado, os alemães entrariam muito mais pressionados, com medo de uma eliminação precoce.
Mas, mesmo assim, foi um jogaço – o melhor jogo da Copa até agora. Achei a Espanha, com a sua jovem equipe, ligeiramente melhor, mas a Alemanha mostrou que está viva. É um time que tem respostas prontas.
A Alemanha será sempre um rival respeitável, porque tem equilíbrio emocional para não se afobar. Estava perdendo na metade do segundo tempo, foi pra frente, se expôs, empatou e quase virou.
O jogo serviu também para brecar um pouco a euforia dos espanhóis, após aqueles 7 x 0 sobre a Costa Rica. A mídia e a torcida espanhola estavam achando que eles eram os melhores do mundo. Menos. Bem menos.
A rodada deste domingo (27/11) serviu também para desmascarar o ranking da Fifa. A Bélgica, que perdeu para o Marrocos, há anos aparece ali no pelotão de frente como uma das melhores seleções do mundo.
Para mim, isso sempre foi uma coisa meio inexplicável, porque eles nunca ganharam nada. Agora, à beira de um fracasso monumental, não é possível que as estatísticas da Fifa insistam em mante-los entre os primeiros.
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