Narrador explica as diferenças entre “engrenagens” da Globo e da Band
Sérgio Maurício, depois de décadas na Globo, diz que hoje se sente realmente valorizado pela emissora em que trabalha
atualizado
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Desde que chegou à Band, em fevereiro de 2021, para transmitir a Fórmula 1, o narrador esportivo Sérgio Maurício – depois de décadas na Globo – já protagonizou algumas polêmicas, como uma inapropriada associação de flamenguistas a favelados; e também por ter perdido a paciência com haters mandando todos “para o inferno”.
Mas Sérgio Maurício, em entrevista ao UOL, diz que está feliz na Band. Muito mais feliz do que nos seus 30 anos de Globo, e fez algumas comparações entre as duas emissoras. Anotei a seguir algumas das suas declarações:
Respeito profissional
“Eu me senti apoiado, desejado, comecei a ter um respeito profissional que talvez nunca tenha tido na minha vida. Isso foi muito importante, porque você não trabalha só para ganhar dinheiro. Óbvio que a gente trabalha para poder ter as coisas, viver, viajar, enfim, curtir a vida. Mas o mais importante, em qualquer emprego, é uma coisa chamada salário emocional. E isso não tem preço”
Uma questão de cumplicidade
“É sobre terminar uma transmissão e o teu chefe ligar para você: ‘Pô, cara, foi bom pra caramba. Eu acho que você pode não falar aquilo ali, mas olha, no geral foi muito bom’. E era uma coisa que eu pouquíssimas vezes tive quando eu trabalhei na Globo. Na Band existe uma cumplicidade quando você vai fazer uma transmissão”, acrescentou o narrador.
Você é a engrenagem
“Na Globo você é uma peça. Na Band, você é a peça. Não é uma peça qualquer. Você é a peça que precisa. Você é a peça que tem de ser valorizada. Não que a Globo não valorize os seus profissionais, longe disso. Mas lá você faz parte de uma engrenagem. Aqui na Band, você é a engrenagem”.
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