Na véspera da Copa, explode a venda de camisas “piratas” da Seleção
Especialista alerta que esses produtos podem ter sido produzidos com materiais nocivos à saúde, como tintas com chumbo em sua composição
atualizado
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De acordo com o levantamento do Fórum Nacional contra a Pirataria e Ilegalidade (FNCP), em 2021, foram vendidos 60 milhões de camisas de clubes de futebol no Brasil, sendo 22 milhões falsificados.
Este ano, como era de se esperar, esse número só está aumentando, com a proximidade da Copa do Mundo no Catar.
Natalia Gigante, sócia da Daniel Advogados, explica que a compra de produtos falsificados pode ser prejudicial para o consumidor porque os produtos contrafeitos são desenvolvidos sem qualquer controle de qualidade e podem ter sido produzidos até mesmo por materiais nocivos à saúde, como por exemplo o uso de tintas com chumbo em sua composição.
“Outro ponto é a durabilidade que, a longo prazo, faz o barato sair caro, já que muitos produtos são praticamente descartáveis”, diz Natalia Gigante, que alerta para a banalização das compras pela internet.
Isso traz um risco a mais para o consumidor, que precisará se preocupar com situações de fraude e roubo de dados, considerando que muitos sites que vendem produtos contrafeitos não contam com tantas camadas de segurança quanto observado em sites de lojas oficiais.
“Quando falamos do mercado de rua, é mais fácil a identificação de produtos contrafeitos. Nesse sentido, basta analisar a qualidade dos produtos e sempre buscar por lojas oficiais ou autorizadas. Camisas de times, itens relacionados aos mascotes, réplicas da bola e outros produtos oficiais, são geralmente protegidos por direitos e devem ser adquiridos nos canais corretos”, afirma a especialista.
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