Na eleição da CBF, o que menos importa é o futebol
Candidato único, Edinaldo Rodrigues vai ser efetivado como presidente, num pleito em que nem precisaria dos votos dos clubes
atualizado
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Nesta quarta-feira (23/3), Ednaldo Rodrigues será aclamado presidente da CBF. Ele é candidato único numa eleição marcada por um jogo pesado nos bastidores da entidade e até no STJ.
O baiano Ednaldo, que virou interino desde o afastamento de Rogério Caboclo, é o cabeça da chapa denominada de “Pacificação e Purificação do Futebol Brasileiro”, numa clara referência ao completo alijamento das forças ocultas comandadas por Marco Polo Del Nero, banido do futebol pela Fifa em 2018 por suspeita de corrupção, mas que, mesmo fora de cena, mantinha praticamente o controle da entidade.
Um acordo de Ednaldo Rodrigues com o Ministério Público incluiu no Colégio Eleitoral os 40 clubes das séries A e B, que, no entanto, ainda têm peso bem menor do que os presidentes das federações estaduais.
Assista ao vídeo postado nessa coluna para tentar entender como é que funciona a soma dos votos nesse peculiar Colégio Eleitoral da CBF.
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