Na CBF, o jogo de “puxar tapete” não tem hora para acabar
Mesmo depois que Rogério Caboclo foi definitivamente afastado, a briga pela cadeira do presidente continua
atualizado
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Nunca antes na história da CBF houve uma “canelada” tão forte desferida por um diretor contra o presidente da casa. O diretor Dino Gentile entrou com uma ação no Superior Tribunal de Justiça, argumentando que houve uma decisão do próprio STJ (em 24/2), no dia em que foi realizada a última assembleia geral, que determinou uma intervenção na entidade e definiu que o diretor mais velho deveria ser nomeado presidente interino.
Dino Gentile, no caso o diretor mais antigo da casa (65 anos), é uma pessoa muito ligada ao ex-presidente Marco Polo Del Nero. Ele trabalha para derrubar Ednaldo Rodrigues, o presidente interino. Ednaldo e o promotor Rodrigo Terra, do Ministério Público do Rio, assinaram um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que, se for cumprido – como querem as duas partes – resultará na suspensão da ação na Justiça que determinou intervenção no comando da CBF.
Ocorre que, pouco depois da publicação do TAC, o presidente do STJ, ministro Humberto Martins, enviou ofício ao juiz da 2ª Vara Cível da Barra da Tijuca pedindo esclarecimentos acerca do não cumprimento da decisão que determinou o afastamento de Ednaldo e a posse do diretor mais velho da entidade. Espera-se que nesta quinta-feira (3/3) deva sair um posicionamento definitivo do STJ sobre todo esse imbróglio.
Mas, seja qual for o resultado, o interino “eleito” será obrigado a convocar uma eleição que vai escolher o presidente para cumprir um mandato-tampão, até março de 2023.
E a guerra continuará nos bastidores.
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