“Nunca um time mexicano esteve tão forte e bem preparado para disputar (e ganhar!) o Mundial de Clubes”.

Esta frase tem sido repetida à exaustão pela mídia do México, sugerindo  que o Monterrey, representante da Concacaf, não apenas passará pelo Al Ahly (Egito), atual campeão africano, dia 5 de fevereiro, como também pelo Palmeiras e pelo Chelsea, numa possível final.

O time foi todo reforçado e tem um técnico “rodado”, o experiente Javier Aguirre, que dirigiu o México na Coreia do Sul/Japão-2002 e na África do Sul-2010.

Dinheiro não é problema. O Monterrey tem o patrocínio da FEMSA, uma empresa gigante do México que possui redes de lojas de conveniência, farmácias e postos de gasolina, além de ser acionista da cervejaria Heineken e a maior distribuidora de Coca-Cola do planeta.

O técnico Abel Ferreira, portanto, está avisado: o Mundial não será um passeio pela Disneylândia, como ele sugeriu a Endrick.  Boa parte da mídia mundial estava implorando para que o garoto fosse ao menos incluído na lista de convocados.

Um dia, talvez, Abel Ferreira será cobrado por isso.

Não olhe para trás

Os palmeirenses prefeririam nem tocar nesse assunto, mas é importante lembrar que, no Mundial de Clubes do ano passado, em Doha, o  Verdão  foi eliminado na semifinal pelo Tigres, também do México, por 1 x 0; e depois perdeu nos pênaltis por 3 a 2 para o Al Ahly, do Egito, na disputa do terceiro lugar.

O Palmeiras  foi o primeiro sul-americano a terminar o torneio da Fifa em quarto lugar. O vexame foi tão grande que o time de Abel Ferreira voltou pra casa sem marcar um único gol. O atual campeão mundial é o Bayern de Munique, da Alemanha, que venceu o Tigres por 1 a 0 nesta final.

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