Meritocracia é isto: Pedro na Seleção; Pedro na reserva do Flamengo
Atravessando um mau momento no Mengão, atacante foi incluído na lista de Ramon Menezes. Enquanto isso, Sampaoli pensa mandá-lo para o banco
atualizado
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O técnico Jorge Sampaoli tem dado sinais de que, no Fla-Flu desta quinta-feira (2/6), colocará o atacante Pedro no banco de reservas e Gabigol será o titular. No empate do fim de semana, contra o Cruzeiro, falamos aqui na coluna que Pedro não jogou nada.
Dos técnicos que passaram pelo Flamengo, somente Dorival Jr. encontrou a melhor fórmula para usar a dupla Gabigol e Pedro. Sampaoli parece convencido de que – no esquema de jogo idealizado por ele – é um ou outro.
Mas isso não vem ao caso. O que está em discussão é a convocação de Pedro para os amistosos da Seleção Brasileira neste mês de junho, contra Guiné e Senegal. Afinal de contas, por que ele foi chamado?
Desde que o futebol foi inventado, a seleção de um país geralmente tem como objetivo reunir os melhores jogadores disponíveis naquele momento da convocação.
Entretanto, como todos nós temos ciência, a Seleção Brasileira está sem técnico. O interino Ramon Menezes está tão envolvido no comando do time sub-20 que disputa o Mundial na Argentina, que não teve tempo de observar ninguém para a última convocação.
Alguém na CBF, por certo, deve ter feito a lista para ele. O fato é que Pedro, neste momento, não merecia ser chamado. Assim como Yuri Alberto, do Corinthians, naquele outro amistoso contra o Marrocos, também, não.
Na Copa do Mundo do Catar, o técnico Tite também nos brindou com algumas aberrações. Conclui-se, portanto, que, no futebol brasileiro não existe esse negócio de “meritocracia”.
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