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Libertadores: saiba o que os hermanos pensam dos brazucas

Eles se apegam ao restrospecto favorável, porque, de fato, têm bem mais conquistas do que nós nesse torneio

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No jornal argentino Clarin, uma análise do sorteio das oitavas de final da Libertadores. O jornal começa dizendo que a competição já tem nome, sobrenome e caminho para a final em 29 de outubro no estádio Monumental, em Guayaquil. 

O River Plate pega o Vélez Sarsfield e o Boca Juniors volta a enfrentar o Corinthians, seu rival na fase de grupos. Além disso, haverá outro confronto entre os argentinos Colón-Talleres e Estudiantes terão que enfrentar o Fortaleza.

Os de Gallardo (River), se passarem, vão contra o vencedor de Córdoba e Santa Fé. E os de Battaglia (Boca) têm o Flamengo na estrada. Pode haver o que eles chamam de Superclasico (River x Boca) nas semifinais.

O Estudiantes terá o Fortaleza, rival que esteve muito fraco contra o River no Monumental, mas melhorou quando jogou em casa e empatou com o time de Gallardo. Será a primeira vez que eles se encontrarão.

O retrospecto do Estudiantes de La Plata contra os brasileiros ficou na história, sendo o único país da Conmebol que sofre esse déficit. Em 25 jogos contra equipes brasileiras, conta com 11 vitórias, 2 empates e 12 derrotas. 

Ele se aproximou este ano ao vencer o Bragantino em casa e fora, mostrando caráter e personalidade. Mas os torcedores do Estudiantes sabem que jogar no Brasil tem um sabor diferente: a Libertadores de 1968 ganhou do Palmeiras e a de 2009, do Cruzeiro.

Boca e Corinthians vão jogar uma das chaves das oitavas de final da Libertadores, clássico da história recente que teve seu auge na final de 2012, vencida pelo Timão. 

Nesta edição dividiram um grupo, e a equipe de Battaglia não conseguiu vencer o português Vitor Pereira. Foi uma derrota por 0 a 2 em São Paulo e um empate por 1 a 1 em La Bombonera. O histórico favorece os argentinos, com seis vitórias contra quatro para os brasileiros e cinco empates.

No jornal Olé, chamou a atenção uma frase do ex-jogador e atual treinador Claudio Oscar Gugnali, que define basicamente o que os argentinos pensam do futebol brasileiro. Ele disse:

 “Sempre são difíceis, mas também é bom vencê-los. Pelo que tive que viver como jogador e como treinador, em momentos decisivos prefiro jogar contra um brasileiro do que contra um argentino”, assegurou.

Importante destacar que o Independiente (que está atualmente na Sul-Americana), é o maior campeão da Libertadores com sete conquistas. O Boca Juniors tem seis, enquanto River Plate e Estudiantes têm quatro cada um.

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